terça-feira, 25 de novembro de 2014

tô meio sem criatividade, meio sem tempo, meio sem saco.

pela primeira vez tô deixando o certo pelo duvidoso, tô com medo, mas com menos do que imaginava.

tô torcendo pra coisas que nem eu sei acontecerem

e nãosei se 2015 merece continuar nesse blog, tô pensando.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

dois mil e catarse

ainda nem é dezembro, mas ao longo desses nove meses completos de dois mil e catorze, descobri pq esse ano foi apelidado carinhosamente de dois mil e catarse. 
tanta coisa aconteceu com tanta velocidade nesses exatos 281 dias, altas emoções(e não vá pensando que foi um filme do indiana jones, só acho que não encontrei uma palavra correta), dezenas de coisas novas acontecendo e sempre me pegando de surpresa. coisas que muitas vezes não sabia nem como lidar, mas o tipo de coisa que se tem que aprender na prática, sem ensaio.
e tudo isso no fim me deixou um pouco anestesiada, não no sentido de ficar tranquila, em paz. anestesiada no pior sentido, de me sentir menos sensível às coisas (no pior dos sentidos também): esperando o próximo mal entendido, a próxima insensibilidade, o próximo stress que resulta em doença pro corpo. 
falta libertar as emoções que estão reprimidas no inconsciente, pq isso é catarse (talvez as minhas estejam no consciente, acho que já é vantagem)
mas uma coisa é de se pensar, se for catarse mesmo, o final vai ser bom, estou aguardando (que acredito ser o final do ano)

s.f. Medicina. Religião. Filosofia. Designação comum de purgação ou purificação. Refere-se à libertação do que é estranho a natureza do sujeito.
Estética. Teatro. Num espetáculo trágico, refere-se ao desenvolvimento de uma espécie de purgação de alguns sentimentos do público (como pavor ou compaixão).

Medicina. Ação de evacuar os intestinos.
Psicologia. Tratamento das psiconeuroses que consiste em fazer com que o paciente conte tudo o que lhe ocorre sobre determinado assunto para obter uma "purgação" da mente.
Psicologia. Ato de liberdade produzido por certas atitudes, principalmente, representado pelo medo ou pela raiva.
Psicanálise. Processo para trazer à consciência do ser as emoções ou sentimentos reprimidos, em seu próprio inconsciente, fazendo com que ele seja capaz de se libertar das consequências ou dos problemas que esses sentimentos lhe causam.
Retórica. Segundo Aristóteles, a "purificação" experimentada pelos espectadores, durante e após uma representação dramática.
(Etm. do grego: kátharsis)      

                         (http://www.dicio.com.br/catarse)

sábado, 30 de agosto de 2014

agosto, acabe logo, pelamordedeus

sábado, 9 de agosto de 2014

de grão em grão...

de minuto em minuto
a gente perde
o dia.

domingo, 27 de julho de 2014

vida é a palavra mais comprida, é o pra sempre individual

quarta-feira, 23 de julho de 2014

quem vê não pensa
mas é.

sábado, 12 de julho de 2014

Libras

cultura,
o L
que sai
da
cabeça.

terça-feira, 10 de junho de 2014

talvez seja real

o propósito da vida é uma vida com propósito.

isso foi o que disseram.


assim é a vida

quarta-feira, 4 de junho de 2014

motivo

Só tô feliz pelo simples fato de não estar acontecendo nada triste

domingo, 25 de maio de 2014

a vida é cíclica, e de tão redonda, estamos em constante movimento. acho até que aquela história da mitologia grega -das irmãs moiras que tecem o fio da vida- é real: em um momento estamos em cima do círculo, mas com a mesma rapidez que subimos, voltamos para baixo. deve ter alguém (ou alguma coisa) com esse poder de girar a roda.

domingo, 18 de maio de 2014

é legal ser a pessoa mais "alguma coisa" que alguém conhece

quinta-feira, 15 de maio de 2014

será que todas as coisas precisam ser decididas?

sábado, 10 de maio de 2014

poucas coisas são mais bonitas que o pôr do sol no interior

segunda-feira, 5 de maio de 2014

mais um ano

tava pensando que deve ter uma quantidade de aniversários pré-definida durante a vida. ainda mais pq a gente só faz aniversário uma vez por ano. 
não é como por exemplo você não ter idéia de quantas vezes você foi à praia, viajar, ou levar seu cachorro pra passear. você tem plena idéia de quantos aniversários você já viveu.
você vai morrer e as pessoas saberão exatamente quantos anos você tinha (consequentemente quantos aniversários você passou): "tal pessoa estava com tantos anos completos, ia fazer tantos anos no dia 19 do próximo mês...", mas duvido que alguém seja capaz de contar quantas vezes você de fato se divertiu na vida. a conclusão é de que, aumentar um ano (ou se preferir, ficar substituindo dígitos)  a cada 365 dias é uma coisa meio boba. 
a única coisa de emocionante em tudo isso, é que não dá pra saber qual vai ser nosso último aniversário, se nosso cronômetro aniversarial estará marcando um, dois ou três dígitos. no fim, as incertezas é que são legais.

domingo, 4 de maio de 2014

definição da vida- por minha mãe

somos um pedaço de carne com um sopro de vida

apenaX

sábado, 3 de maio de 2014

segunda-feira, 28 de abril de 2014

sobre os meios de comunicação modernos

acho complicadíssimo falar com as pessoas virtualmente, principalmente se isso for antes de falar pessoalmente.
aquela frase: telefone não vê cara, já está ultrapassada.
e-mail, sms, mensagens no facebook: essas ferramentas não veem cara, expressão, tom de voz. nada. se tendo a achar que palavras são suficientes para expressão, nesses casos acho que não.
digo isso por mim, por mais ninguém. eu que constantemente sou mal interpretada quando falo com pessoas que conheço (e pessoalmente), corro o risco triplo de que isso aconteça por esses meios modernos citados acima. meu pai vivia achando que estava sendo irônica quando na verdade estava falando sério, e vice-versa. 
whatsapp nem se fala, ainda bem que não tenho essa parafernalha.


sábado, 26 de abril de 2014

é!


foda pra mim é quando você não gosta de alguém, esse alguém não gosta de você, mas essa pessoa finge que nada acontece. eu não tenho vocação pra falsidade, isso também é foda.

terça-feira, 15 de abril de 2014

todas as letras

tenho um quê de fugitiva.
um quê, um erre
abecedário todo

segunda-feira, 14 de abril de 2014

só, isso

tô me sentindo sozinha.
hoje no metrô um cara passou mal,  tava segurando com cara de dor, o peito esquerdo. parecia infarto.
quando o metrô finalmente parou na estação seguinte, eu e mais algumas pessoas corremos para chamar ajuda. o moço tava com sede, e deixei com ele minha garrafa de água.
mesmo sendo uma coisa triste, e não sabendo o final da história (não sei o que aconteceu com ele depois), acho bonito como as pessoas se ajudam nessas horas. as mesmas pessoas que passam por cima de você diariamente, aquelas que quase nunca olham no seu rosto; às vezes  (eu diria que na maioria das vezes, em situações extremas) te ajudam. 
o engraçado nisso tudo é que, além dessas situações de desastres, doenças, partos, ataques (e às vezes até assaltos), você está sozinho (me refiro estar sozinho no meio da multidão, aquela velha história de sempre). SO-ZI-NHO. sozinho em todas as outras horas e situações: diria que por volta de 98% do tempo (sendo bem pessimista, sim). acho que podemos melhorar nesse sentido.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

viver como se não tivesse nada a perder. esse é o objetivo, isso é ser espontâneo

Belle & Sebastian - There´s Too Much Love

segunda-feira, 31 de março de 2014

quase regra?

duas pessoas de origens distintas sempre se encontram num terceiro lugar

domingo, 16 de março de 2014

o equilíbrio não é o meio, porque dois lados nunca são iguais

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

conclusão que chego desse ano (que mal começou), é de que as coisas estão acontecendo tão rápidas quanto um tapa na cara quando você está desprevenido, nem sobra tempo de ter qualquer reação (e estão sendo vários tapas)


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

momento II

ando tão distraída (e cada dia a situação se agrava mais) que, além de ter perdido umas 3 garrafas de água semana passada, no sábado, pedi um pão de queijo, achei caro, paguei. na esquina, achei que tinha alguma coisa errada na história: descobri que não tinha pego o pão de queijo

momento I

ando tão insensível, que não choro nem cortando cebola

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

"que nada nos limite. que nada nos defina. que nada nos sujeite. que a liberdade seja a nossa própria substância."
[simone beauvoir]

domingo, 9 de fevereiro de 2014

sabedoria

"o senhor... mire e veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas- mas que elas vão sempre mudando. afinam ou desafinam. verdade maior. é o que a vida me ensinou. isso me alegra, de montão."
     
                                                                                                       [grande sertão veredas]


domingo, 2 de fevereiro de 2014

cantada- de ferreira gullar

você é mais bonita que uma bola prateada
de papel de cigarro
você é mais bonita que uma poça d'água
límpida
num lugar escondido
você é mais bonita que uma zebra
que um filhote de onça
que um boeing 707 em pleno ar
você é mais bonita que um jardim florido
em frente ao mar de ipanema
você é mais bonita que uma refinaria da petrobrás
de noite
mais bonita que ursula andress
que o palácio da alvorada
mais bonita que a alvorada
que o mar azul-safira
da república dominicana

olha,
você é tão bonita quanto o rio de janeiro
em maio
e quase tão bonita
quanto a revolução cubana.

domingo, 19 de janeiro de 2014

conversa à toa sobre o começo, o meio e o fim do amor

'ah... o amor que adora despertar no desencontro absoluto e na coincidência escandalosa dos números inacreditáveis' (...)

http://www.revistabula.com/1862-conversa-toa-sobre-o-comeco-o-meio-e-o-fim-amor/


sábado, 18 de janeiro de 2014

declaração do amante anarquista

"porque eu te amo, tu não precisas de mim. porque tu me amas, eu não preciso de ti. no amor, jamais nos deixamos completar. somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários."
[roberto freire]

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

signos (que não são os do zodíaco)

"alguém emite signos e a gente só recebe ou não. acho que todas as amizades têm esta base: ser sensível aos signos emitidos por alguém. a partir daí, pode-se passar horas com alguém sem dizer uma palavra, ou de preferência, dizendo coisas totalmente insignificantes. em geral, dizendo coisas... a amizade é cômica. ser amigo é ver a pessoa e pensar: 'o que vai nos fazer rir hoje?'. 'o que nos faz rir no meio de todas essas catástrofes?` é isso."
                                             [deleuze, O abecedário]